terça-feira, 8 de julho de 2008

Juramento


Saí do meu quarto

Comecei a correr na chuva

Eu dancei na poça d’agua

Cantei as músicas velhas

Eu fui uma boba

Voltei pra casa

Adoeci.

Nunca deixarei de ser boba.


Tentativa de reproduzir sentimentos


Eu vou escrever pra você

Do meu jeito

Que você gosta

Umas palavras tristes

Depois umas mornas

Eu vou ficar com a mão torta

Mas eu vou escrever

Porque é o que eu sempre faço

Pra não sentir a inércia

Escrever com pressa

Seqüestrando as idéias

Escreve pra não esquecer

Vou escrever algo bonito

Um bilhete tímido

Pra você

Cor neutra



Uma toalha para enxugar o arrepio

De quando você me beija na nuca

A cor dela me faz lembrar você

O seu olho azul, sua boca azul, seu cabelo azul

Você é todo azul e me pinta de azul também

Naquele cômodo azul na parede mais azul

A gente fica camuflado e com crise de identidade