sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Sonhos solitários

Essa é a história de um trêm solitário.
O único da pequena e triste cidade.
Tristemente repleta de gente frustrada.
Mas essa é a história do trêm.
Cuja única passageira é a luz do entardecer.
O por-do-sol, menos solitário, beija o rio.
Rio que também é o único da triste e pequena cidade.
O trêm vê aquela cena e adormece no terminal.
Sonha com formigas coreanas.

Garfo e Faca




Eu adoro a borda
Borda de pizza
O pedaço de lasanha
que ficou na borda do refratário
Eu sou assim
Fico escorada na parede do bar
Esperando que alguém me devore.